Publicado no jornal Expresso de 17.09.2016 às 20h00
Manuela Silva: “O importante é que a leitura permaneça”
Tinha dez anos quando entrou pela primeira vez numa biblioteca escolar. Foi em Sá da Bandeira, Angola (atual Lubango). Estava no primeiro ano do Liceu Diogo Cão e apaixonou-se de imediato por aquele sítio. Para grande desgosto, a biblioteca fechou de um dia para o outro. Só voltaria a pôr o pé numa biblioteca escolar já na Faculdade, em Portugal. Recorda o deslumbramento que sentiu diante do esplendor da Biblioteca Nacional, da biblioteca da Gulbenkian ou do Palácio Galveias... "Com uma biblioteca escolar como as que existem hoje, teria ido muito mais longe nos meus conhecimentos", assegura. A Rede de Bibliotecas Escolares surgiu em 1996, no primeiro mandato de António Guterres, para combater os índices da baixa literacia dos portugueses e para corresponder a uma abordagem cada vez mais multimédia do saber.
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