segunda-feira, 19 de junho de 2017

Jogo pedagógico «Refugiados»

                                                           

Refugiados
Um Jogo que pretende sensibilizar crianças e jovens para o problema dos refugiados


O Jogo «Refugiados» vai ser lançado dia 20 de junho no Parque Urbano da Quinta da Marialva, em Corroios, Seixal, às 14:30.

Criado pela editora Ideias com História, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança, o jogo «Refugiados» apresenta-se como um instrumento pedagógico com o objetivo de sensibilizar crianças e jovens em relação à questão dos refugiados.

O jogo apresenta-se em três variantes: gigante, em que as crianças são os próprios peões de jogo, de tabuleiro numa versão simplificada (versão júnior) e numa segunda versão de tabuleiro mais desenvolvida, esta última lançada apenas em novembro, e que está dirigida a crianças, jovens e adultos.

O jogo gigante, baseado numa tela com 6X4 metros, pode ser jogado por equipas, e está assente em cartas com diversas perguntas, a que as crianças terão que responder. Paralelamente, há desafios que devem ser completados pelas crianças, simulando situações vividas pelos refugiados nas suas rotas de fuga, como a travessia do Mediterrâneo.

Na apresentação do jogo, dezenas de crianças do Agrupamento de Escolas de Vale de Milhaços vão jogar a versão gigante do jogo, além de desenvolverem diversas atividades relacionadas com a temática dos refugiados

O jogo vai ser apresentado nos próximos meses em diversas escolas do país.


A Direção

sexta-feira, 16 de junho de 2017

segunda-feira, 12 de junho de 2017

“Dar asas à imaginação”- PALAVRAS E IDEIAS

Participámos mas não ganhámos!

 No âmbito da proposta do PNL, “Palavras e ideias”, selecionámos o livro “Rafaela” de Margarida Fonseca Santos, na sequência da formação para docentes “Escrita criativa” realizada no Agrupamento de Escolas em Novembro, da feira do livro e do encontro dos alunos com a autora. A leitura da obra foi efetuada na Biblioteca Escolar numa sessão alargada do “Clube de Leitura”. 
Todas as crianças têm imaginação e há que valorizá-la, brincar com as palavras e incentivar a escrita, “de forma divertida, ou intensa, ou louca, ou apaixonada conforme as ocasiões” como afirma a autora Margarida Fonseca Santos no livro “Desafios em 77 palavras”. Em sala de aula, foi lançado o desafio de escrita, tendo os alunos de forma lúdica associado e trocado ideias, identificado o problema da história e em pequenos grupos definiram/escreveram a sua proposta de solução para a dificuldade. De seguida, tendo por base as soluções dos diferentes grupos, foi produzido o texto final e escolhido o título “Dar asas à imaginação”. Os alunos descobriram que os desafios os fazem escrever cada vez melhor e que falar através de uma personagem é muito estimulante. 

“Dar asas à imaginação”


Rafaela era uma menina alegre e com muita imaginação, à medida que ia crescendo gostava de brincar com amigos imaginários e inventar histórias fabulosas. Inicialmente todos gostavam dela, mas depois deixaram de lhe achar graça. Na escola, tudo se complicou, não tinha amigos, a professora não compreendia a sua imaginação e em casa, os pais castigavam-na. Ela só queria encontrar uma forma de ser compreendida, mas não era fácil. Um dia, para tentar conquistar os colegas da escola, convenceu os seus pais a organizarem uma festa mas os colegas, como não a entendiam, recusaram o convite. Para a animarem, os pais, nesse dia, levaram-na a visitar o rio Mondego. Lá, Rafaela achou que tinha encontrado um fóssil de dinossauro, escavou, retirou-o e levou-o para a sala de aula mas, mais uma vez, a professora e os colegas acharam que aquilo não passava de um objeto vulgar e todos se riram dela. Nesse dia, na imaginação de Rafaela, a terra tremeu, ou seja, um terramoto abalou a escola, mas Rafaela não se assustou, procurou o jardineiro, contou-lhe e disse-lhe que não havia problema porque tinha construído uma tenda indestrutível. Um colega ouviu, contou aos outros e todos gozaram com ela. Entretanto, um mês depois, foi organizada uma feira de ciência na escola e quem levasse o animal mais fantástico venceria o concurso realizado nessa feira. Rafaela achou que essa seria a sua oportunidade, levou uma formiga, que segundo ela, tinha um metro de altura, sabia conduzir e tinha capacidade de aumentar e diminuir todos os seres. Os seus colegas quiseram ver esse ser fabuloso, mas afinal, não passava de uma formiga vulgar e todos, alunos e professores, disseram que ela estava com alucinações. Nesse dia, quando saiu da escola, Rafaela encontrou um lago cheio de peixes coloridos e água brilhante. Ao ouvir os pássaros a cantar, sentou-se na relva e adormeceu. No sonho dela apareceu um leão mágico. - Uau, um leão! – exclamou a Rafaela. - Preciso da tua ajuda, Rafaela! - disse o leão mágico. O leão era todo às riscas cheio de purpurinas. Ele precisava de ajuda para tirar o seu amigo de cima de uma árvore. - Eu ajudo-te, também gostava de ter um amigo como tu! - disse muito triste a Rafaela. - Obrigado! – disse o leão mágico. Ela ajudou o amigo do leão, que lhe ficou a dever uma ajuda. Quando acordou do sonho, à sua frente, viu um rapaz que queria brincar com ela. Ele tinha uma imaginação infantil como a dela e brincaram toda a tarde. Assim, Rafaela fez um amigo como ela, que lhe permitiu sentir-se um pouco compreendida. Algum tempo depois, a professora soube que ia haver um concurso literário, sobre o tema “Seres imaginários” e propôs que cada aluno escrevesse um texto para participar. Depois de terem escrito o seu texto, todos os alunos o leram e, mais uma vez as ideias de Rafaela foram contestadas. Algum tempo depois, a professora foi informada que o texto da Rafaela venceu o concurso, os colegas ficaram espantados e desde aí, os seus pais, os colegas e a professora procuraram compreender a sua forma de ser. Finalmente, Rafaela conseguiu que também os amigos começassem a dar asas à imaginação, aquela turma nunca mais foi a mesma e as aulas passaram a estar envolvidas de magia

Após a elaboração do texto, cada aluno desenhou o seu autoretrato e foi modelada, na aula de cerâmica, a personagem “Rafaela”, em plasticina. Para terminar procedeu-se à montagem do cartaz final. As atividades foram desenvolvidas no âmbito do trabalho colaborativo da Biblioteca Escolar com a professora titular de turma Clotilde Fidalgo e a ceramista Anabela Camelo.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Ações PORDATA KIDS

Os alunos das 4 turmas do 4ºano de escolaridade tiveram hoje ação de formação PORDATA KIDS, promovida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos em parceria com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares.
Foi realizada uma sessão para cada uma das turmas, dinamizada duma forma motivadora e interessante pela formadora Teresa Pedreño Ferreira da referida fundação. 







A Pordata Kids é uma ferramenta pedagógica para professores, pais e educadores, dedicada aos mais pequenos, criada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS). A plataforma é simples, muito atrativa e fácil de utilizar, como verificaram entusiasmados os nossos alunos. Pretende-se com esta informação estimular a curiosidade natural das crianças, foi desenhada a pensar no público alvo entre os 8 e os 12 anos, os utilizadores têm de saber ler e de conhecer os números.
 O início é a “cidade Pordata”, em que cada edifício ou objeto corresponde a uma das seguintes categorias: Ambiente, Ciência e Tecnologia, Cultura e Desporto, Educação, Emprego, Famílias, Justiça, População, Saúde, Turismo e transportes
 Esta plataforma foi pensada de raiz para os dispositivos móveis — smartphones e tablets
A Pordata Kids  aposta no  rigor na apresentação da informação, na confiança dos dados, na abrangência de áreas que estão, de alguma forma, interligadas, e na acessibilidade, na medida em que a informação está organizada de modo a ser possível chegar a ela de uma forma simples e próxima dos mais novos.
Só bem informados e a pensar pelas suas próprias cabeças, logo desde cedo, teremos jovens e adultos verdadeiramente livres. 

Muito obrigada drª Teresa Ferreira.