quinta-feira, 13 de julho de 2017

A Biblioteca Escolar deseja-vos umas Boas Férias!







20 de junho 2017 - Dia Mundial do Refugiado! Foi assim...

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No dia 20 de junho, realizou-se uma iniciativa para assinalar o Dia Mundial do Refugiado, resultante de uma parceria entre a EB do Alto do Moinho, o Instituto de Apoio à Criança, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Corroios.
Realizaram-se várias atividades:
O cenário 
Todos os alunos deram o seu contributo com um desenho para a realização do cenário






A dança
"Dança da Lua" - projeto Viver o Teatro e a Dança na Escola, promovido pela Câmara Municipal do Seixal



                                                                                    


 "Conta-me como é... ser Refugiado"
Leitura dramatizada das frases escritas sobre o tema pelos alunos do 4º ano e dois textos pelos alunos do 3ºano.


Vamos jogar?













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Os alunos da escola participaram numa atividade de perguntas género Jogo da Glória que procurou sensibilizar a realidade dos refugiados do mundo, que foram obrigados a fugir de suas casas por motivos de perseguição, calamidades ou de guerra.



Requisição domiciliária 2016-2017


Foram requisitados pelos alunos 3750 livros ao longo deste ano letivo.

Parabéns leitores! Continuem durante as férias...

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Clube de Leitores - Educação Pré-Escolar



A responsabilidade em estimular o hábito da leitura nas crianças é dos pais e da escola. Gostar de ler não é um dom, mas um hábito que se adquire. Através da leitura as crianças começam a desenvolver a imaginação, a reflexão e a argumentação.
Promover a leitura conjunta do livro visando o desenvolvimento de competências de literacia em crianças de idade pré-escolar conducentes a uma melhor aprendizagem da leitura/escrita na escolaridade básica.

o   A criança requisita um livro e leva-o para casa em saco próprio, do Clube de Leitores. A acompanhar o livro vai um folheto explicativo para a família e uma ficha de requisição, preenchida na BE, com os elementos do leitor e identificativos do livro, onde a criança fará um desenho e onde o adulto leitor registará a opinião da criança sobre o livro.
o   Semanalmente a criança que requisitou o livro, no dia estipulado em horário, para cada sala, virá à BE ou na sala do Jardim de Infância, com o seu grupo e contará a história aos colegas.






Trabalho colaborativo - Biblioteca e Sala de aula

  Convidei para aplicação experimental, de uma atividade do Kit Educativo  Compreender a Terra através do Espaço a professora do 2ºA, Fátima Soares. O desenvolvimento de trabalho colaborativo na área da ciência, com esta colega já vem de há muitos anos, mesmo antes da escola possuir laboratório.
A Fátima mostrou interesse em trabalhar a unidade temática “Luz e escuridão”. Escolhemos o dia possível dentro da programação da turma e decidimos utilizar a Biblioteca Escolar(BE) e o Laboratório para desenvolver as atividades, por fim organizámos os materiais necessários.

Na Biblioteca Escolar:
Ficha1- Luz e escuridão
1- Iniciámos a atividade na (BE), com os alunos curiosos e entusiasmados, porque iriam ter surpresas.  Utilizámos a metodologia Inquiry Based Science Learning (IBSL), tendo-lhes colocado a Questão-Problema:

“O que é a escuridão?”.
·       É uma coisa preta, muito negra mesmo.
·       É a noite, quando desligamos a luz.
·       Quando estamos no meio do mar, não vemos luzes é muito escuro mesmo.
·       É uma coisa que nós não vemos, não conseguimos ver nada. Só vemos preto.
·       Quando estamos na “casa do terror” está muito escuro não vemos nada.
·       Pode ser de noite e as luzes estão apagadas.
·       É um sítio onde não há absolutamente luz.
·       Quando se apagam as luzes todas fica completamente escuro.
·       (...)

2- Seguiu-se depois a leitura em voz alta do livro “Uma noite caiu uma estrela” de David Machado, com ilustrações de Paulo Galindro. O livro é uma pequena maravilha, uma história que se lê com prazer, com ilustrações fabulosas a preto e branco, é um livro que embora com um aspeto escuro emana uma luz especial . Como muitas histórias, também esta começa com aquelas três palavras que juntas formam quase uma canção: “Era uma vez um rapaz chamado Óscar que tinha medo de quase tudo.”(...) Um dia, enquanto pescava solitariamente e pensava nestas e em todas as coisas que gostaria de fazer se não fosse tão medroso, o impensável aconteceu: uma estrela caiu do céu, aterrando a poucos metros do lugar onde se realizava a pescaria noturna. (...)
As ilustrações de Paulo Galindro são muito expressivas e por vezes aterrorizantes, salpicadas por um vermelho que se cola às palavras assustadoras e aos olhares ferozes, guiadas por um belo bailado entre a escuridão e a luz, construindo um clima crescente de tensão(...)
A turma voltará à leitura deste livro no próximo ano como motivação para a unidade temática “Uma viagem através do sistema solar”, inserida no currículo do 3º ano de escolaridade  na disciplina de Estudo do Meio.


Terminada a leitura e a visualização das imagens resolvemos colocar mais algumas Questões Problema:
1 - “Podemos apanhar uma estrela com a nossa mão?”
·       Não podemos apanhar uma estrela com a mão, porque ela está muito alta.
·       Não podemos apanhar, porque elas estão muito quentes.
·       Não podemos apanhar uma estrela na montanha com escadotes, malas, bicicletas...isso é uma história!
·       Com um foguetão podemos apanhar uma estrela! Elas são filhas do céu. Elas pertencem ao céu.
·       Não podemos apanhar uma estrela, porque elas são planetas muito pequenos.
(...)

2- As estrelas podem cair?
·       Com ar podem.
·       As estrelas cadentes podem cair.
·       As estrelas não podem cair porque flutuam no espaço. Estão presas no espaço com o ar.
·       Não podem cair por causa da gravidade do espaço. Depende, se estiverem próximas podem cair.
·       Não caem, mas eu não sei porquê...
·       Não podem cair porque têm de estar no espaço a dar luz e iluminar os humanos.
·       Não podem cair porque iluminam os extraterrestres.
·       Não caem por causa da gravidade... de ano a ano passa uma estrela cadente.
·       (...)
3- Sabem o nome de alguma estrela?
·       Ursa maior.
·       Estrela cadente.
·       O sol. É ele que nos faz ter luz de dia.
·       (...)
 Nas respostas às questões colocadas aos alunos, usando a metodologia IBSL, ficámos com uma ideia sobre os seus conhecimentos sobre vários assuntos, que poderão funcionar como ponto de partida para mais atividades na área da ciência, aplicando o KIT Educativo, Compreender a Terra através do Espaço.

No Laboratório:
Na tenda escurecida:
Foi montada uma tenda no Laboratório da escola, completamente escurecido. Quisemos também observar a reação dos nossos alunos em ambiente escuro, sem saber o que ali iriam encontrar.
Em grupos de quatro alunos de cada vez foram dentro da tenda descobrir através do tacto, os objetos que lá tínhamos colocado. No regresso colocamos-lhe as questões:

O que sentiram ao entrar dentro da tenda?
 . Não senti medo.
 . Não tive medo, mas quando senti um objeto fiquei assustado.      
 . Senti que ia vomitar porque estava muito escuro, assustei-me pensei que eram animais...
 . Não senti medo, já estava habituado a andar ás escuras.
 . Achei estranho estar uma tenda no laboratório...
  (...)
Que objetos encontraste dentro da tenda?
Identificaram-nos todos, os materiais, mas as cores não souberam dizer porque não tinham luz.
Ficha 2- As cores da Luz
Questão problema:
Há cores na luz do sol?
·       A luz do sol é amarela.
·       A luz é branca. É a luz do dia.
·       Só quando aparece o arco-íris é que vemos cores!
·       (...)
As cores da Luz
Construção do espectroscópio.
Foi elaborado um espectroscópio para cada aluno e no laboratório fomos visualizar as cores da luz nas lâmpadas do tecto, na luz natural que entra pela janela e num candeeiro com luz mais forte e mais direta. Foi muito boa a descoberta do arco-íris através do orifício do espectroscópio, e no teto através da reflecção da luz que entrava pela janela no CD.
No final da sessão todos levaram o espectroscópio para casa para experimentarem com a família e transmitirem as suas descobertas.
Nos dias seguintes chegaram-nos alguns comentários,  bastante gratificantes das famílias.